Como parte das atividades do projeto “Memória Rocinha”, foram desenvolvidas e realizadas oficinas de produção de vídeo por celular, entre junho e agosto de 2017, com aulas teóricas e práticas. Elas tiveram por objetivo expandir as atividades de registros audiovisuais sobre a memória social e as identidades culturais, tendo como público os agentes comunitários de saúde (AC’s) e jovens comunicadores, 17 mulheres e 8 homens, vindas/os da Rocinha, de outras favelas da zona sul e também da zona norte da cidade. Os resultados são quatro curtas metragens realizados pela tecnologia do celular, por meio do olhar dos moradores e frequentadores da Rocinha.
A Céu Aberto
O curta-metragem A céu aberto: memória e história de favelas apresenta concepções e práticas da museologia social exercida no Rio de Janeiro. Destaca especialmente a atuação do Museu de Favela (MUF) e do Museu Sankofa Memória e História da Rocinha, a importância e os desafios desses trabalhos.
Uma Roça na Rocinha
Às margens do ritmo diariamente intenso da Rocinha, é possível encontrar modos de vida rural oriundos do interior do país. Seu Antônio e dona Maria são dois imigrantes que há tempos decidiram vir para a cidade grande, porém mantiveram hábitos que os ligam diretamente com suas origens e memórias sociais.